Caso Galamba

Vaiado nas comemorações do 10 de Junho, Galamba garante que não mentiu no Parlamento

Também nas cerimónias do 10 de Junho, no Peso da Régua, o Presidente da República disse que é preciso "cortar os ramos mortos que atingem a árvore toda". Mas, afinal, a quem se dirigiu a metáfora?

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Afinal, a quem se dirige a metáfora da árvore e do ramo morto usada por Marcelo Rebelo de Sousa? O Presidente da República não confirma que o destinatário da mensagem seja João Galamba, mas também não desmente. O ministro foi vaiado à chega à cerimónia das comemorações do 10 de Junho. Questionado pelos jornalistas, disse que não mentiu no Parlamento.

À primeira, João Galamba foi salvo pela corneta, até que a corneta voltou a marcar o compasso da cerimónia, descansando, de vez, o visado. Foram 2 minutos e 38 segundos de exposição negativa de João Galamba ao povo da Régua.

À saída, questionado pelos jornalistas, João Galamba garantiu que não mentiu no Parlamento:

"Não, não menti, mas continuo a trabalhar muito empenhado para o meu país".

Já António Costa, mais habituado ao destempero das multidões, optou pelo jargão para tentar limpar a face de João Galamba.

Marcelo Rebelo de Sousa não respondeu ao apelo dos jornalistas para que identificasse o alvo da metáfora da videira, da poda e do ramo morto.