Antes das 08:00 já a primeira equipa de investigadores da Polícia Judiciária e das autoridades alemãs tinha chegado à zona de buscas na barragem do Arade, em Silves. Esta quarta-feira, no segundo e naquele que se esperava ser o último dia da operação dedicada ao caso de Maddie McCann (sabe-se entretanto que os trabalhos prosseguem na quinta-feira), o foco dirigiu-se para uma área de vegetação que foi, no dia anterior, sinalizada pelos cães pisteiros da GNR.
Na terça-feira, apesar de ter sido explorado parte do local, sobretudo junto à água, não foi possível prosseguir os trabalhos devido à chuva intensa que acabou por cair já durante a tarde. Até ao momento, a polícia alemã, de quem partiu a iniciativa para esta operação, não revelou que indícios estão por trás destes trabalhos.
Antes dos investigadores poderem avançar, foi necessário abrir caminho por entre a densa vegetação, como adianta a jornalista da SIC Conceição Ribeiro.

Durante os trabalhos foram recolhidas amostras de terra, retiradas da zona junto à água, que seguiram para as tendas de apoio. A barragem do Arade entrou na mira das autoridades alemães por ser um dos locais frequentados no Algarve pelo único suspeito no caso, o cadastrado alemão Christian Brueckner.

Além de equipas da Polícia Judiciária e da polícia alemã, alguns elementos das autoridades britânicas têm também acompanhado os trabalhos para fazer a ligação com a família de Maddie McCann, que desapareceu da Praia da Luz, a cerca de 50 quilómetros da barragem do Arade, em maio de 2007.
Só depois de concluídas as diligências em Silves espera-se que justiça alemã faça um balanço da operação.