A operação de buscas na barragem do Arade, em Silves, no âmbito da investigação ao desaparecimento de Maddie McCann entrou esta quinta-feira na reta final, esperando-se que os elementos da Polícia Judiciária e das autoridades alemãs deixem o local durante a tarde.
Representantes da política britânica, que apenas observavam os trabalhos para manter a família da menina informada, já o fizeram, ainda durante a manhã.
Certo é que, apesar de ser já o terceiro e último dia de diligências, os investigadores passaram as últimas horas ainda no terreno, quer na encosta de vegetação densa que foi escrutinada, quer junto à linha de água com aparelhos de tecnologia avançada, como conta a jornalista da SIC Conceição Ribeiro.

As buscas, realizadas a pedido da polícia alemã depois de ter recebido uma dica de um informador que considera credível, foram prolongadas para o terceiro dia devido ao mau tempo que se fez sentir na zona na quarta-feira.
A barragem do Arade fica a cerca de 50 quilómetros da Praia da Luz, de onde Maddie desapareceu em maio de 2007, e era frequentada pelo único suspeito no caso, o cadastrado alemão Christian Brueckner.
O principal objetivo é encontrar algo que ligue este suspeito ao local e o caso de Maddie. No entanto, a polícia alemã, que mantém o silêncio sobre os resultados obtidos por razões táticas, procura também vestígios que possam associar Brueckner a outros crimes na região.

A tutela da investigação ao desaparecimento de Maddie McCann em Portugal está a cargo de uma equipa da Polícia Judiciária do Porto há 12 anos.