São duas as cimeiras que acontecem em Glasgow: por um lado a Cimeira do Clima (COP26), por outro a “Cimeira do Povo”. Este encontro alternativo pretende pressionar os líderes mundiais a alterar as políticas ambientais.
Quem participa nesta cimeira mostra-se cético em relação às negociações que decorrem na COP26. Depois das manifestações nas ruas, a reunião passou a acontecer no interior de uma igreja batista.
Além do descontentamento para com os líderes mundiais, querem pressioná-los para que apliquem metas ambiciosas e planos concretos. Pedrem também ajuda para os países do sul, que mais têm sofrido com as alterações climáticas.
A “Cimeira do Povo” está espalhada por vários pontos da cidade de Glasgow. O programa inclui debates, sessões de esclarecimento, filmes e workshops. Além da temática do clima, fala-se também de feminismo, de discriminação racial, de precariedade e não só.
Independentemente das conclusões da Cimeira do Clima e do acordo que for assinado, os participante das “Cimeira do Povo” veem no final da COP26 o início de um novo movimento de contestação.
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