No dia 2 da ofensiva na Cisjordânia, as tropas israelitas atacaram o campo de refugiados de al-Faraa e reivindicaram a morte de cinco terroristas - um deles seria comandante da Jihad Islâmica.
Os soldados destruíram também uma alegada célula terrorista numa mesquita, que, segundo os israelitas, seria utlizada para fabricar armas e explosivas.
Os militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, bem como o armamento que terá sido contrabandeado para a Cisjordânia pelo Irão, são os alvos desta operação militar em grande escala, ainda sem data para terminar.
Familiares de reféns travados em Gaza
Na Faixa de Gaza, Israel mantém outra ofensiva reforçada contra o Hamas. O balanço das últimas 24 horas do ministério da Saúde do território é de mais destruição e quase sete dezenas de vítimas civis.
Na fronteira de Gaza, a polícia israelita travou a entrada no enclave de familiares dos reféns, que exigiam ao Governo um acordo imediato de tréguas que permita a libertação dos cativos do Hamas.
E as negociações?
O conselheiro de segurança nacional do Presidente dos Estados Unidos confirmou que continuam as negociações no Qatar. Revelou que o Hamas e Israel discutem ainda os pormenores do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Indiferente à contestação interna e externa, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi à fronteira norte e visitou as tropas destacadas para a guerra com o Hezbollah, o movimento xiita libanês que tem atacado diariamente solo israelita em solidariedade com a causa palestiniana.