Coronavírus

Governo britânico e AstraZeneca otimistas quanto à eficácia da vacina

Farmacêutica explica porque tem de ser feito um ensaio clínico adicional.

Tanto o ministro britânico das Comunidades Robert Jenrick como o presidente da AstraZeneca em França consideram que não há razões para preocupação com os dados dos ensaios clínicos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca.

Depois de ser anunciado a 11 de novembro que a vacina ChAdOx1 nCoV-19 tinha "90% de eficácia", a 23 de novembro surge a notícia de que a eficácia de 90% foi obtida devido a erro na dosagem e, a 26 de novembro, soube-se que um erro no fabrico põe em causa eficácia. Nesse mesmo dia a farmacêutica anunciou que será feito um ensaio adicional para validar eficácia da vacina, o que vai atrasar a aprovação e produção.

"Eu não acho que haja qualquer razão para estar preocupado", disse hoje o ministro britânico à Sky News. "Já pedimos ao organismo que fará uma avaliação independente à veracidade e a segurança da vacina".

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Presidente da AstraZeneca em França continua otimista

O responsável pela AstraZeneca em França, Olivier Nataf, disse hoje à rádio RTL que, apesar da necessidade de um ensaio clínico adicional, os resultados são encorajadores.

"Não há nenhum efeito secundário grave nem hospitalizações", afirmou em entrevista.

"Anunciámos na segunda-feira que testámos dois tipos de dosagem. Há um que se mostrou mais eficaz do que o outro. Agora precisamos validar esta nova dosagem com um estudo adicional", explicou.

Mais de 1,4 milhões de mortes no mundo

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.422.951 mortos resultantes de mais de 60,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os EUA são o país mais afetado em mortes e infeções, seguidos do Brasil, Índia, México e o Reino Unido.

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é a que regista o maior número de mortes em relação à sua população, seguida pelo Peru , Espanha e Argentina.

Portugal regista 4.209 mortos e 280.394 casos de Covid-19

Desde o início da pandemia morreram em Portugal 4.209 pessoas, dos 280.394 casos de infeção confirmados, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira

Há menos um doente internado nas Unidades de Cuidados Intensivos, totalizando 516. Em relação aos internamentos em enfermaria, há menos 59 pessoas internadas, totalizando agora 3.192.