As associações de pais e de diretores concordam com o encerramento das escolas. Já a Fenprof diz que o Governo podia ter evitado o fecho se, por exemplo, tivessem sido feitos testes aos alunos.
Pais e diretores reforçam a ideia de que as escolas são locais seguros, mas perante o agravamento da pandemia de covid-19 consideram que o encerramento era inevitável.
Para minimizar o impacto da medida nos alunos, esperam que o fecho das escolas não ultrapasse as duas semanas.
Já a Fenprof espera que o Governo aproveite este tempo para preparar os cenários que se seguem. Mário Nogueira acredita que esta decisão poderia ser evitada se a tutela tivesse seguido outra estratégia.
Governo decide fechar todos os níveis de ensino por 15 dias
A reunião do Conselho de Ministros sobre o encerramento das escolas já terminou e a decisão está tomada: todos os níveis de ensino serão fechados pelo período de 15 dias e não haverá aulas à distância.
Todas as escolas serão encerradas pelo período de 15 dias e as faltas dos encarregados de educação ao trabalho serão justificadas. O apoio alimentar a alunos de ação social será assegurado. Creches e ATL fecham e as universidades podem ter de mudar avaliações.
O primeiro-ministro anunciou uma interrupção letiva de 15 dias, que entra em vigor na sexta-feira, que se justifica por um "princípio de precaução" por causa do aumento do número de casos da variante mais contagiosa do SARS-CoV-2, que cresceram de cerca de 8% de prevalência na semana passada para cerca de 20% atualmente.
António Costa afirmou que os 15 dias de interrupção letiva serão compensados noutro período de férias: "De forma a compensar estes 15 dias que se irão perder de ensino presencial, com o alargamento de período presencial em outro período dedicado a férias".