Numa altura em que estão presentes a começar as aulas à distância, os alunos mais carenciados ainda não têm acesso à tarifa social para a Internet. Além de não existir um modelo de atribuição do serviço, também estão por conhecer quais os descontos a ser aplicados.
As aulas online deverão regressar e, para tentar combater as dificuldades sentidas no primeiro confinamento, o Governo fez promessas: distribuir computadores portáteis e assegurar o acesso à internet às famílias mais carenciadas.
Já foram entregues 100 mil computadores e o Ministério da Educação diz que estão prestes a chegar às escolas mais 335 mil.
No entanto, quanto ao acesso à Internet móvel ou fixa, o desconto deveria ter chegado já no ano passado, mas até agora a promessa ainda não foi cumprida.
O Ministério das Infraestruturas e da Habitação esclarece à SIC, em comunicado, que o Governo está a trabalhar para que o acesso seja o mais breve possível e que a medida possa estar em vigor já a partir do segundo semestre. Mas a tutela não define o modelo de atribuição nem o tipo de desconto que vai ser aplicado.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, 98% das famílias com crianças tinham acesso à internet. O que representa que perto de 2% não têm acesso a este serviço.
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