O vice-almirante Gouveia e Melo é o novo coordenador da task force da vacinação contra a covid-19. Vem substituir Francisco Ramos, que apresentou a sua demissão na terça-feira.
Ricardo Correia de Matos diz acreditar que o novo coordenador do plano nacional de vacinação contra a covid-19 reúne todas as condições para assumir o cargo.
"O pensamento militar é muito focado nos resultados e nos objetivos esperados", e por isso Ricardo Correia de Matos diz estar "perfeitamente convencido que ele irá cumprir a sua missão".
"O maior desafio é de facto conseguir que as vacinas, que vão paulatinamente chegando ao nosso país, consigam ser administradas aos grupos prioritários."
Ricardo Correia de Matos considera que as irregulariades que se têm registado "por um lado funcionarão de forma pedagógica para que no futuro próximo não aconteçam".
"Convém recuperar a confiança nas instituições e nada melhor que colocar um homem do sistema militar à frente da task force."
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, em entrevista à SIC Notícias, quis esclarecer que "não existem sobras das vacinas, o que existe é de facto um mal planeamento", acrescentando que um "frasco só é preparado se estiverem seis pessoas" para tomar a vacina.
"O melhor que temos a fazer é admitir que se cometeu um erro, esperar que de facto o Governo constitua uma penalização nestes casos para que não voltem a acontecer."
Relembra ainda que é preciso esclarecer "quem tem prioridade sobre quem" a nível da vacinação e que"vai ser obrigatório no terreno constituir critérios de prioridade, e convém que sejam muito bem definidos para que não haja qualquer tipo de conflito".