Em três meses, passaram pelos centros de retaguarda do Porto 300 utentes, na maioria doentes com covid-19. Estas estruturas são fundamentais para aliviar os hospitais da região. No entanto, a gestão de vagas é difícil porque há famílias a abandonar os idosos nestes centros.
Chegam aqui encaminhados por um hospital ou por um lar. Depois de recuperados e de cumprido o isolamento aguardam que os venham buscar. Em cerca de 15% dos utentes, essa espera torna-se demasiado longa atrasada por sucessivas desculpas dos familiares.
A gestão diária é complexa nestes centros de retaguarda para covid-19 onde a taxa de ocupação
é muito dinâmica e imprevisível. Para além disso, tem sido difícil manter os profissionais de saúde que se deparam por vezes com uma grande carga emocional.
Até agora têm estado a funcionar três estruturas e está preparada uma quarta, localizada em Santo Tirso. Até ao momento não houve necessidade de a pôr a funcionar.
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