O bioquímico Miguel Castanho diz que a variante brasileira do novo coronavírus detetada em Portugal não pode ser ignorada, nem subestimada e reconhece que a estirpe suscita preocupação, assim como a inglesa e a sul-africana.
No Jornal das 7, o investigador reconhece que a variante brasileira produziu um efeito "muito preocupante" em Manaus, onde houve um aumento muito acelerado de casos e muitos mortos.
Com os dois casos da variante detetados em Lisboa, Miguel Castanho afirma que é preciso fazer "tudo o que é possível" para que não haja uma propagação desta estirpe: "Não só pelo risco, mas também porque já temos entre nós a variante inglesa".
Perante a presença de diferentes variantes no país, o bioquímico alerta para a possibilidade de evoluírem por mistura:
"Temos que conter até ao máximo estas possibilidades de o vírus evoluir e de se gerarem novas variantes."
Na SIC Notícias, fala ainda sobre o rastreamento da população, da vacina da AstraZeneca e da possível testagem massiva.