António Maia Gonçalves, diretor médico da Unilabs e especialista em Medicina Interna e Cuidados Intensivos, disse na Edição da Noite que a Unilabs usou sondas de "alta especificidade" para detetar estes casos, como aconteceu quando detetaram os primeiros casos da variante inglesa.
O especialista realçou que a variante brasileira do coronavírus é mais contagiosa e tem um "maior protencial de gravidade da infeção".
Na Edição da Noite, disse que, depois de detetarem o gene, a Unilabs contactou as autoridades de saúde. A sequenciação está a ser feita neste momento, explicou o especialista.
"É um processo que amanhã estará terminado e poderá confirmar a variante", disse.
O responsável do laboratório que detetou a variante disse que a probabilidade da confirmação é "muito alta", uma vez que se trata de um "teste robusto" com a utilização de uma "sonda específica".
Os dois casos da variante brasileira, que é altamente contagiosa, foram descobertos esta quarta-feira. Tratam-se de casos da região da Grande Lisboa.