Há uma segunda variante britânica do coronavírus. Assim como há outra variante identificada nos Estados Unidos. A comunidade científica está a tentar perceber se estas mutações ameaçam a imunidade dos recuperados de covid-19.
Foram registados 38 casos registados na Grã-Bretanha e infeções confirmadas no Canadá, na Dinamarca e na Nigéria. A segunda variante britânica do coronavírus foi identificada pela Universidade de Edimburgo e foi apelidada com o nome de B1525.
No genoma, os investigadores encontraram semelhanças com a B1.1.7 - que foi primeiramente identificada no sul de Inglaterra - e mutações das variantes altamente contagiosas que foram detetadas na África do Sul e na região brasileira de Manaus. As autoridades britânicas de saúde dizem que não há, para já, provas de que provoque sintomas mais severos da doença.
Nos Estados Unidos, os mais recentes estudos concluem que a descida em flecha das infeções foi acompanhada pela disseminação de novas variantes do vírus. Numa só mutação, foram encontradas sete variantes do SARS-CoV-2.
O mesmo vírus em transformação permanente, tal como acontece na gripe. A comunidade científica tenta determinar se as mutações facilitam as reinfeções, como já acontece com as variantes de Manaus e da África do Sul.
Com as novas variantes conhecidas, o último balanço é de 175 milhões de vacinados e 100 milhões de recuperados da covid-19 em todo o mundo.
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