Em São Paulo, no Brasil, as vítimas mortais da covid-19 são cada vez mais jovens.
Segundo o jornal a Folha de S.Paulo, nos primeiros três meses do ano o número de pessoas que morreram na casa dos 40 anos aumentou em 252%. Já entre os 50 anos houve uma subida de 172% e com 60 anos ou mais cresceu 94%.
Miguel Castanho, nvestigador principal do Instituto Medicina Molecular, diz que ainda não há explicação para o que está a acontecer no Brasil e que "para já é só uma observação, mas é uma observação preocupante, porque quer dizer que o perfil da doença pode estar a mudar".
"Dentro das várias variantes que se vão formando (...) podemos estar a assistir ao mudar do perfil tipo do doente [covid-19]."
De acordo com o mesmo jornal, o novo coronavírus também passou a matar mais pessoas sem doenças associadas. O investigador defende que tem de ser possível adaptar a "noção de grupo de risco e de quem está mais frágil".
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