A matriz de risco está a dividir opiniões. Há investigadores que defendem que a matriz de risco está obsoleta e que os indicadores utilizados para combater a pandemia são “muito lentos”. Por outro lados, há especialistas que argumentam que o problema não está na matriz de risco, mas no tempo que se demora a atuar.
Quem afirma que a matriz de risco está obsoleta argumenta que os indicadores utilizados têm até 14 dias de atraso e não se podem esperar semanas para que a decisão seja tomada.
O matemático Henrique Oliveira defende que os indicadores deveriam ser reformulados para permitir decisões mais rápidas no combate à propagação do vírus.
O Governo já defendeu que a matriz “tem sido um importante instrumento” e que vai continuar a trabalhar com base nos atuais indicadores.
Para o epidemiologista Manuel Carmo Gomes, o problema não é a matriz, mas sim o tempo que os decisores políticos levam a agir. O especialista argumenta que a saúde e a economia não estão de costas voltadas.
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