O primeiro-ministro, António Costa, saiu esta segunda-feira do isolamento, que durou 10 dias. O prazo a que foi sujeito gerou várias dúvidas, mas a Direção-Geral da Saúde admite o fim do isolamento ao décimo dia.
António Costa teve contacto com um elemento do gabinete que estava infetado, a 25 de junho, o que o levou a um novo confinamento. No entanto, a informação de que o primeiro-ministro estava a cumprir isolamento profilático só veio a público na quarta-feira, ou seja já durava há cinco dias e que gerou várias dúvidas.
A Direção-Geral da Saúde, questionada pela SIC, remeteu a questão para o princípio da precaução, que prevê um tratamento igual para vacinados e não vacinados.
Segundo as normas da DGS é possível um isolamento de 10 ou 14 dias. Primeiro é definido que o fim do isolamento acontece ao 14º dia depois do úlltimo contacto de alto risco. Mas numa atualização, feita em fevereiro, a DGS acrescenta que pode estabelecer o fim se houver um teste negativo feito no décimo dia e se o risco de geração de cadeias for baixo. A avaliação será feita caso a caso pelas autoridades de saúde.