Coronavírus

Covid-19. Marta Temido não afasta agravamento das medidas sanitárias

Nas próximas duas semanas, Portugal poderá registar 4.000 casos diários de covid-19.

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Com o aumento de casos covid-19 em território nacional, o número de infetados pode vir a duplicar em duas semanas, isto é, pode chegar aos 4.000. Segundo Marta Temido, o cenário desenhado pelo Governo, para os próximos 15 dias, será "garantido se nada se inverte".

Com a vacinação, o impacto sobre o Serviço Nacional de Saúde não será o mesmo, mas mesmo assim, é preciso travar os números. O agravamento das medidas sanitárias podem ser tidas em conta.

Para já, está afastamento o confinamento, uma vez que para impôr tal medida é necessário estabelecer o estado de emergência.

"Nós não temos neste momento quadro legal que permita aplicar um confinamento. Isso implicaria um estado de emergência, que nós nestw momento não dispomos.", acrescenta a ministra da Saúde numa entrevista à TVI.

O primeiro-ministro admitiu esta terça-feira que o país está a atravessar uma fase difícil da pandemia. Acrescenta que Portugal está a enfrentar a quarta vaga.

O adiamento das férias dos profissionais de saúde, que trabalham nas regiões mais preocupantes, continua a ser uma possibilidade.

Para combater este agravamento, a aposta continua a ser na testagem e na vacinação, que vai passar a incluir os menores de 18 anos, a partir de finais de agosto.

"Aquilo que nós estimamos é seguirmos este plano que temos e com as quantidades de vacinas a continuarem a chegarem-nos conseguirmos abrir na última semana de agosto a vacinação para os menos de 18", adiantou Marta Temido, em entrevista à TVI.

Em Portugal continental, a Comissão Técnica de Vacinação está a apreciar como é que o plano se vai adaptar aos mais novos.

No domingo, o secretário regional da Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, disse estar prevista a administração aos "estudantes a partir dos 12 anos " no verão, no arquipélago, de acordo com a recomendação da Agência Europeia do Medicamento.

"Para o próximo ano letivo, o corpo docente e não docente e os alunos estarão todos vacinados", o que vai permitir o regresso às aulas "em segurança", sublinhou.

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