António Costa prevê a "libertação total da sociedade" no fim deste verão, com a imunidade de grupo no combate à covid-19.
Bernardo Ferrão considera que o anúncio do primeiro-ministro surge devido ao processo de vacinação, que está a correr bem, e que poderá permitir a imunidade de grupo no final do verão. Ainda assim, diz que as indicações dadas não podem ser rigorosas: "Não sabemos o que vai acontecer".
"O que nós temos visto, neste último ano e meio de pandemia, é que não há certezas sobre nada."
Na Edição da Tarde, da SIC Notícias, afirma ainda que o anúncio "peca por não ser concreto". "É preciso saber o que o primeiro-ministro quer dizer com libertação total. São as discotecas abertas? A queda do uso obrigatório da máscara?"
Bernardo Ferrão considera ainda que o anúncio poderá ser "demasiado otimista" e "se calhar com algum pendor eleitoralista."
"E porquê? A situação do Governo, neste momento, não é a mais fácil."
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