Setembro é o mês de regresso às aulas na maioria dos países do hemisfério norte. É a segunda abertura do ano escolar durante a pandemia de covid-19.
França orgulha-se de ser o país da União Europeia que mais tempo manteve as escolas abertas desde o início da pandemia. No dia em que a arranca a administração da terceira dose nas faixas etárias mais idosas, o Governo espera aproveitar a atual baixa ligeira dos números para iniciar o ano letivo com otimismo.
No entanto, é expectável um aumento no número de casos, à medida que os 12 milhões de estudantes comecem as aulas. Para mitigar a propagação do vírus, as máscaras vão ser obrigatórias em todos os níveis de ensino, quer para professores, quer para aluno se funcionários.
No 1.º ciclo, onde existem poucas crianças vacinadas, a ordem é fechar por sete dias perante um caso positivo. Nos alunos mais velhos, apenas os não vacinados devem fazer quarentena, os restantes podem continuar a ir à escola.
Em Itália, o chamado passe verde está a ser progressivamente alargado a todas as atividades: da cultura à restauração e, a partir desta quarta-feira, aos transportes de longo curso. Quem não cumprir arrisca-se a pagar uma multa que vai dos 400 aos 1.000 euros. O Governo italiano já avisou o passe verde será também aplicado a professores e alunos, quando o ano letivo começar, em meados de setembro.
No entanto, a oposição ao certificado digital tem aumentado e torna-se agora violenta. Há protestos anunciados em cerca de 50 cidades. Os que se opõem ao certificado querem paralisar a circulação nas linhas de comboio.
Israel quer aproveitar a alta taxa de vacinação para garantir o regresso ao ensino presencial, depois de meses com aulas à distância. Porém, o aumento recente dos casos, causado pela variante Delta, levaram a medidas apresentadas aos pais em cima da hora.
Nos Estados Unidos, os mais conservadores e avessos à vacinação continuam a resistir às medidas de prevenção. No Texas, chegaram a proibir os conselhos diretivos de exigirem o uso de máscara numa escola, que teve de encerrar portas poucos dias antes do início do ano letivo devido à morte de dois professores. Ainda não foi revelado se estavam ou não vacinadas.
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