O fim da obrigatoriedade do uso de máscaras nos espaços públicos surge como um possível passo em frente no desconfinamento, depois de Portugal ter atingido a meta dos 85% de população com pelo menos uma dose da vacina.
Gustavo Tato Borges, vice-presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública, considera que seria “prudente” manter as máscaras obrigatórias “mais tempo”.
“Eu diria que seria prudente manter durante mais tempo a obrigatoriedade [de usar máscara] e não aliviar já na segunda-feira. Mas também há sempre esta parte cívica e individual de cada um, de nós de assumir que pode, e se calhar deve, usar a máscara para se proteger a si próprio, proteger todos os que estão à sua volta - nomeadamente os mais frágeis”, disse, em entrevista à SIC Notícias.
O especialista em saúde pública sublinha que a “recomendação continua” e que “as máscaras são efetivamente uma grande proteção para evitar esta doença”.
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