Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, defendeu esta quinta-feira na reunião do Infarmed a utilidade dos testes rápidos antigénio para detetar pessoas infetadas com covid-19 em fase de transmissão do vírus e para evitar isolamentos desnecessários.
“Se olharmos para a quantidade de vírus presente naquela pessoa, ou seja, na probabilidade daquela pessoa infetar outra, eles [testes antigénio] funcionam muito bem. Quando as cargas virais são muito altas estes testes são praticamente iguais ao que se espera da performance de um teste PCR”, afirmou.
Especialistas e políticos estiveram reunidos esta quinta-feira no Infarmed, em Lisboa, para analisar a evolução da pandemia, numa altura em que Portugal está próximo de atingir a meta de 85% da população vacinada contra a covid-19.