A PSP vai reforçar a segurança pessoal de alguns políticos e outras personalidades visadas por grupos negacionistas. As autoridades temem novos comportamentos violentos e já identificaram os autores dos insultos e ameaças a Ferro Rodrigues e ao vice-almirante Gouveia e Melo.
Depois do protesto de negacionistas, o vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador do Plano de Vacinação contra a covid-19, estará sempre acompanhado pela Unidade Especial da Polícia.
Em protestos negacionistas, por exemplo, durante todo o almoço privado do presidente da Assembleia da República com a família, insultos e ameaças estiveram presentes.
O presidente do Observatório de Segurança e Criminalidade Organizada e Terrorismo, António Nunes, fala em "tolerância a mais" e pede mão pesada para os responsáveis pelas ameaças e insultos. Em causa estão crimes contra a paz pública ou contra a realização do Estado de Direito.
Para minimizar o risco de novos episódios e a escalada da violência, a PSP prepara medidas mais robustas para proteger os políticos sobretudo os ministros, na mira dos grupos negacionistas mais radicais.
O ataque a Ferro Rodrigues já motivou a abertura de um inquérito por parte da Procuradoria Geral da República depois de recebida uma participação da PSP.
A investigação está nas mãos da Unidade Nacional de Contraterrorismo, da Polícia Judiciária, a quem compete investigar crimes contra a soberania do Estado.
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