O presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, considera que os medicamentos para tratar o novo coronavírus são uma mais-valia e aguarda mais informações com muita expectativa.
Depois do molnupiravir, dos laboratórios Merck, a Pfizer anunciou na sexta-feira um novo comprimido que reduz 89% o risco de hospitalizações ou morte causadas pela covid-19. O anti-viral chama-se paxlovid e pressupõe a toma de três comprimidos, duas vezes por dia.
Ricardo Mexia considera que "o facto de passarmos a ter opção terapêutica eficaz é algo que todos entendemos como necessário para transformar esta doença em algo mais fácil de gerir".
Os dois medicamentos já estão em fase avançada, do ponto de vista dos ensaios clínicos e poderão eventualmente chegar aos mercados.
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