Coronavírus

Covid-19: Marta Temido admite que "todos os cenários" para a 5.ª vaga estão em aberto

As autoridades de saúde apelam à vacinação dos maiores de 65 anos e hospitais preparam planos de contingência.

A ministra da Saúde, Marta Temido, intervém durante a conferência de imprensa de atualização de informação relativa ao Plano de Vacinação contra a covid-19, no Infarmed, em Lisboa.
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O Governo garante que está a fazer tudo para que Portugal esteja preparado para enfrentar uma nova vaga de covid-19. As autoridades de saúde já pediram aos hospitais planos de contingência para fazer face ao previsível aumento de casos nos próximos tempos. Marta Temido, ministra da Saúde, admite que “todos os cenários” estão em aberto.

Os últimos números confirmam o que os especialistas têm vindo a avisar: o país está à beira de uma nova vaga de covid-19. A dimensão e a facilidade em controlar este novo pico está dependente da proteção da população.

A ministra da Saúde admitiu que “todos os cenários” estão abertos em relação à quinta vaga da pandemia e deixou apelos aos maiores de 65 para que tomem a terceira dose e a vacina contra a gripe. Marta Temido advertiu para possibilidade de haver “momentos de constrangimento no acesso” à vacinação nos próximos dias, grantindo que irão procurar melhorar as condições de espera.

O Governo pretende ter todos os cidadãos elegíveis vacinados até 19 de dezembro. Até agora, apenas 450 mil pessoas levaram a dose de reforço, o que corresponde a metade dos que já podiam recebê-la. Para acelerar o processo, este fim de semana há “Casa Aberta” para os maiores de 80 anos.

► Gouveia e Melo admite regresso à coordenação da vacinação

Regressar ao comando do plano de vacinação é agora uma possibilidade assumida pelo vice-almirante Gouveia e Melo. Depois de ter sido extinta a task force, o ex-coordenador afirma que “ninguém pode descartar nada enquanto vestir uniforme militar” e admite que se lhe entregarem novamente a missão irá cumpri-la. Para já vai ficar tudo como está na cadeia de comando da vacinação.

Nos hospitais a situação está controlada, por agora, mas autoridades de saúde querem garantir que os profissionais de saúde estão preparados caso a situação piore.

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