Coronavírus

Covid-19: PS considera que país está mais protegido mas são necessárias medidas de precaução

Palavras são da dirigente socialista Maria Antónia Almeida Santos.

Pessoas usam máscara enquanto caminham na praça Puerta del Sol, antes do Governo espanhol suspender a obrigação de uso de máscaras ao ar livre, em Madrid, Espanha.
Pessoas usam máscara enquanto caminham na praça Puerta del Sol, antes do Governo espanhol suspender a obrigação de uso de máscaras ao ar livre, em Madrid, Espanha.
Sergio Perez

A dirigente socialista Maria Antónia Almeida Santos considera, esta sexta-feira, que a população portuguesa está mais protegida coletivamente contra a doença severa provocada pela covid-19, mas os atuais níveis de transmissão da infeção requerem medidas de precaução.

Esta posição é transmitida pela deputada do PS no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, após o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter prestado declarações.

Maria Antónia Almeida Santos considera que a estratégia de vacinação em Portugal "foi um êxito" e salienta a "capacidade do povo português na adesão à vacina" contra a covid-19 e a eficaz organização da equipa coordenadora deste processo.

"A taxa de vacinação permite-nos estar neste momento numa situação bem mais confortável do que outros países. Apesar desta situação mais confortável, a incidência das infeções apresenta uma tendência crescente e os internamentos estão a aumentar", refere.

A deputada do PS aponta, também, que em Portugal há um segmento da população em situação vulnerável face à covid-19, numa alusão aos mais idosos.

"Por uma questão de precaução, temos de ser solidários para preservar a saúde de todos os portugueses. A incidência da infeção está a aumentar e, portanto, por autocontrolo e por uma questão de responsabilidade individual e coletiva, temos de tomar as devidas precauções", reforça.

Maria Antónia Almeida Santos refere que poderão estar a ser preparadas uma série de medidas de combate à doença, tal como aconteceu no passado.

"Mas a situação não é comparável às épocas mais severas que o país já viveu. Os portugueses, no seu conjunto, estão mais protegidos em relação a doença severa da covid-19. Mesmo assim, por precaução, temos de estar conscientes que há medidas que, com algum sacrifício, terão de ser acatadas", acrescenta.

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