Coronavírus

Variante Ómicron: transmissibilidade, sintomas, eficácia das vacinas e o que preocupa os especialistas

Os dados preliminares apontam para um elevado nível de transmissibilidade da nova variante.

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A variante Ómicron do novo coronavírus foi identificada há poucos dias e rapidamente se espalhou por todo o mundo. Os poucos dados existentes a respeito desta nova variante dão conta que é mais transmissível.

Quem contrair esta variante terá praticamente os mesmos sintomas. Os casos detetados na África do Sul, os infetados parecem sentir mais fadiga e muitos não perdem o olfato, nem o paladar.

A OMS informa que nenhuma morte associada à Ómicron foi relatada, mas alerta para "o risco geral é considerado muito alto por um conjunto de razões".

As farmacêuticas esperam ter respostas mais concretas dentro de uma ou duas semanas, mas o principal cientista do Governo norte-americano diz que há sinais encorajadores.

"O que sabemos é que as pessoas vacinadas estão muito mais seguras do que as não vacinadas, especialmente quando recebem a dose de reforço", explicou Anthony Fauci.

O novo coronavírus liga-se às células através da espícula. Sabe-se que a nova variante tem 50 mutações e 30 são na espícula.

Os sistemas dos imunes reconhece estas espículas e a resposta dos anticorpos evita que se ligue às células, mas se a mutação alterar a estrutura do vírus, o corpo pode não o reconhecer e os anticorpos não se conseguem ligar.

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