Coronavírus

Suíça coloca Portugal na lista de países onde circulam variantes consideradas preocupantes

Maiores de 16 anos têm de apresentar teste negativo à covid-19 para entrar no país e todos os passageiros têm de cumprir um período de quarentena de 10 dias.

Suíça coloca Portugal na lista de países onde circulam variantes consideradas preocupantes
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A Suíça colocou, esta terça-feira, Portugal na lista dos países onde circulam variantes consideradas preocupantes por já terem sido identificados vários casos da Ómicron.

Todos os viajantes, com mais de 16 anos, que cheguem à Suíça provenientes de Portugal, a partir desta terça-feira, vão ter de apresentar um teste negativo à covid-19, mesmo que estejam totalmente vacinados.

Será também obrigatório cumprir um período de 10 dias de quarentena, incluindo crianças. Após chegada à Suíça, entre o quarto e sétimo dia, os passageiros têm ainda de fazer um teste rápido ou PCR.

Para além de Portugal, outros países foram também adicionados à lista suíça de países com a variante Ómicron e estão sujeitos a restrições de entrada: Angola, Austrália, Dinamarca, Zâmbia, Nigéria, Japão e Canadá.

Portugal com 13 casos da nova variante identificados

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge anunciou na segunda-feira que foram identificados 13 casos da nova variante em Portugal.

Os casos estão associados a jogadores e equipa técnica do Belenenses SAD, sendo que um deles terá feito, recentemente, uma viagem à África do Sul.

Para garantir a quebra de cadeias de transmissão, foi determinado o isolamento profilático dos contactos dos casos de infeção associados a este surto. Serão submetidos a testagem regular.

Portugal suspendeu todos os voos com Moçambique e impôs quarentena obrigatória para quem chega da África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbabué.

O primeiro caso confirmado da variante Ómicron foi detetado numa amostra colhida no passado dia 9 de novembro, na África do Sul. Dois dias depois um outro caso da mesma variante foi confirmado no vizinho Botswana.

Ainda não se sabe com rigor se esta variante é mais transmissível ou perigosa, a ponto de causar doença mais severa, morte e escapar à proteção conferida pelas vacinas contra a covid-19, mas os especialistas começam já a deixar alertas.

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