Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular, considera que é "precipitado tirarmos ilações" com apenas uma morte com a variante Ómicron.
"Não sabemos se a pessoa estava vacinada, a idade ou outras condições que o fragilizassem", afirma, acrescentando que já existe um "grande número de casos" no Reino Unido.
"Os números de hoje são avassaladores", diz.
O Reino Unido registou em 24 horas mais de 1.500 novas infeções de covid-19 com a variante Ómicron. Em Londres, quase metade dos novos casos correspondem à variante detetada pela primeira vez na África do Sul.
Esta segunda-feira, foi anunciada no Reino Unido a primeira morte pela variante Ómicron.
Sobre o Natal, o especialista defende que vamos ter de ser "mais rigorosos" com, por exemplo, a verificação de certificados e testes à covid-19 e uso de máscara.
Miguel Castanho considera que não se devia descartar cenários.
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