As autoridades britânicas estimam 200 mil infeções diárias por causa da nova variante. Já a Organização Mundial de Saúde avança que a mutação é mais transmissível e reduz a eficácia das vacinas, mas causa sintomas menos graves.
As longas filas para a terceira dose refletem os alertas do Governo britânico: nas próximas 24 horas, a nova variante já será dominante em Londres.
Foi no Reino Unido que foi conhecida a primeira morte pela nova mutação, mas a variante já esta em mais de 60 países, como a superpopulosa China ou França, onde já se antecipam os efeitos das festas de final de ano.
Na Ásia, a Coreia do Sul regista, esta terça-feira, o dia mais mortífero desde o inicio da pandemia: quase 100 pessoas perderam a vida, num momento em que os hospitais se debatem com um aumento acentuado de pacientes em estado grave.
Já no país mais atingido do mundo, os Estados Unidos, continua-se a apostar na prevenção, com alguns locais onde é obrigatória a vacinação para crianças a partir dos 5 anos.
Nos Estados Unidos, o número cumulativo de casos já ultrapassa os 50 milhões, e desde o Dia de Ação de Graças que o país assiste a um aumento dos contágios, sobretudo nos estados mais frios como o Michigan ou New Hampshire.