Coronavírus

Covid-19: mais de 600.000 passageiros fiscalizados desde 1 de dezembro

Foram aplicadas multas a 1.400 passageiros e 38 companhias aéreas por falta de teste.

Covid-19: mais de 600.000 passageiros fiscalizados desde 1 de dezembro
Armando Franca / AP

Mais de 600.000 passageiros e 6.000 voos foram fiscalizados desde o início do mês, para tentar conter a covid-19, indicou esta terça-feira o primeiro-ministro numa conferência de imprensa em que anunciou novas medidas contra a pandemia.

António Costa disse que o Governo já tinha decidido "reforçar significativamente" o controlo das fronteiras portuguesas, referindo que desde 1 de dezembro foram fiscalizados mais de 600.000 passageiros e foram aplicadas multas a 1.400 passageiros e 38 companhias aéreas por falta de teste.

Os passageiros que viajam para Portugal devem apresentar, além do certificado digital covid, um teste negativo ao novo coronavírus.

Os números sobre as multas, por falta de teste negativo à SARS-CoV-2, ou certificado de recuperação, já tinham sido adiantados na segunda-feira pelo Ministério da Administração Interna.

Num balanço da medida para conter o aumento do número de casos de covid-19 o Ministério precisou que entre 1 e 19 de dezembro, a PSP e o SEF fiscalizaram 652.833 passageiros e 6.249 voos, que resultaram em 1.434 contraordenações.

Dos 1.434 autos de contraordenação, 845 foram levantados pela PSP, que controla os passageiros provenientes de voos com origem no espaço Schengen, e 589 pelo SEF, que fiscaliza os viajantes oriundos de países fora do espaço Schengen (fora da Europa).

A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.812 pessoas e foram contabilizados 1.233.608 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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