Com base num trabalho de investigadores espanhóis, a Organização Mundial da Saúde já tem uma definição para a covid longa ou persistente. Identificou sintomas para a doença de quem sofre sequelas prolongadas depois da cura pelo coronavírus.
Fadiga, falta de ar e disfunção cognitiva São sequelas que persistem, depois da alta hospitalar, pelo menos por dois meses, entre 10 a 20 % dos infetados já recuperados.
Estão entre os 200 sintomas já identificados da chamada "covid longa ou persistente".
Com base numa amostra de pacientes, o consenso foi alcançado por investigadores e profissionais de saúde espanhóis e já foi publicado na revista Lancet.
A descrição científica estabelece que a covid persistente é a condição que ocorre em indivíduos com antecedentes de infeção provável ou confirmada por SARS-CoV-2.
Geralmente três meses depois do início e com sintomas que duram pelo menos dois meses e que não podem explicar-se com diagnóstico alternativo.
Porque é que é importante?
A definição de covid longa ou persistente foi já aceite oficialmente pela Organização Mundial da Saúde.
É considerada importante para a cobertura de seguros ou para licença médica porque facilita a aceleração dos diagnósticos e das situações de baixa por doença.
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