Crise Migratória na Europa

Crise migratória: Estónia constrói cerca de arame farpado na fronteira com a Rússia

A Polónia vedou o acesso à região onde estão os migrantes.

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A Estónia construiu uma cerca de arame farpado ao longo da fronteira com a Rússia. A crise dos migrantes na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia esteve na origem de novos protestos pelas ruas de Varsóvia.

A capital polaca encheu-se de ativistas dos direitos humanos que protestaram contra a forma como o Governo nacionalista polaco está a lidar com a crise migratória às portas da Europa.

Pelo menos 10 pessoas morreram na fronteira gelada do leste europeu e muitas ficaram feridas ou precisam de ajuda médica urgente. Mas o acesso à região foi entretanto vedado: nem jornalistas, nem organizações não-governamentais podem chegar à fronteira com a Bielorrússia.

Um novo movimento denominado "Mães da fronteira" lançou um apelo nas ruas para seja aberto um corredor humanitário que permita aos voluntários e médicos levar ajuda aos migrantes.

Na fronteira da Bielorrússia estão agora cerca de 2.000 pessoas em armazéns, onde tentam proteger-se do frio e recebem comida e bens essenciais. No entanto, há pequenos grupos que continuam a tentar atravessar a fronteira para o lado polaco.

A tensão entre a Polónia e a Bielorrússia mantém-se: Varsóvia acusa Minsk de mudar de estratégia e de desviar grupos mais pequenos de migrantes para outros pontos da fronteira com a Europa.

Mais a norte, na Estónia, milhares de militares realizaram exercícios rápidos e começaram a instalar uma cerca temporária na fronteira com a Rússia. São quase 140 quilómetros de arame farpado que foram colocados nos pontos considerados mais críticos para a entrada de novos migrantes.

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