Durante uma intervenção do parlamento, Samira Merai garantiu que o país está a observar uma mudança de tendência, com cada vez mais mulheres vinculadas aos movimentos radicais e ativas em operações de terrorismo.
"Constatámos uma evolução na natureza do terrorismo. Hoje existem 700 mulheres (tunisinas) na Síria, mas também existem tunisinas na prisão aqui" por delitos relacionados com a integração nestes movimentos, sublinhou a governante.
A Tunísia é considerado o país com mais cidadãos nas fileiras daquele grupo, que também já está presente na Líbia, com cerca de cinco mil pessoas, segundo os números oficiais, enquanto outras estimativas apontam para oito mil.
Este país norte-africano sofreu este ano três atentados terroristas, que causaram a morte a 72 pessoas, 60 das quais turistas estrangeiros.
Lusa