O correspondente da SIC nos Estados Unidos, Luís Costa Ribas, explica que a operação de segurança em Washington deve-se à preocupação de terrorismo doméstico, ou seja, grupos extremistas norte-americanos que foram ganhando reconhecimento ao longo do mandato de Donald Trump.
O Pentágono autorizou a deslocação de 25 mil militares para a tomada de posse de Joe Biden. A dois dias da cerimónia, a capital dos Estados Unidos já tem várias ruas estão cortadas. Está fortificada com barreiras, arame farpado e atiradores especiais em telhados e edifícios estratégicos.
Em direto de Washington, onde vai decorrer a posse de Joe Biden na quarta-feira, o correspondente da SIC lembra a invasão ao Congresso norte-americano há cerca de duas semanas.
"Um homem como Donald Trump não admite que perde e, como não admite que perde, na manhã da investidura de Biden, vai partir de uma base aérea nos arredores de Washington no avião presidencial e encomendou para si próprio uma cerimónia de despedida com guarda de honra, bandas militares, tapete vermelho e uma salva de 21 canhões. Quer sair como ainda Presidente, em grande", conta Luís Costa Ribas.
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