O debate entre Vitorino Silva e Marcelo Rebelo de Sousa foi calmo. Enquanto Tino de Rans dava nota positiva ao mandato de Marcelo, o atual Presidente admitia que não tinha intenção de fazer dois mandatos.
“A minha intensão não era fazer os dois. Sabem a minha posição sobre essa matéria. Dez anos era longo demais e a pandemia foi um fator determinante relativamente à recandidatura”, disse o Chefe de Estado.
Para o próximo mandato, Marcelo pretende que haja estabilidade política e defende que a “legislatura deve durar” até 2023.
“Naquilo que depender do Presidente deve durar. Estamos em pandemia, vamos ter uma crise económica e social profundíssima, uma crise política em cima em 2021 ou 2022, antes das eleições de 2023 é má”, explicou.
Já Tino de Rans acredita que vai ter muitos votos dos socialistas, uma vez que acredita que o PS não vai votar no atual Presidente.
“O Partido Socialista não vai votar Marcelo. É o que eu sinto no terreno. Na altura falava-se que podia votar na Ana Gomes, mas quando perceberam que Ana Gomes o grande objetivo era ficar em segundo… O partido, que é um grande partido, não pode votar para ficar em segundo”, disse Tino de Rans sublinhado que está “sujeito a ter muito voto do partido socialista”.
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