Gostaria de dizer ao nosso novo presidente, seja ele (a) quem for, que seja humano e tenha uma memória muito ativa. Não se esqueça, no exercer árduo da sua missão, que também é português.
Não se esqueça que, na ausência de poder, oportunidades, facilidades e bens, precisa de comer como todos, de dormir debaixo de um teto. Não se esqueça que tem direito à vida, à proteção, ao cuidado, que é marido/mulher de alguém, filho, irmão, pai... Que é humano.
Lembre-se que tem o direito de alimentar os seus, pôr os filhos na escola, proporcionar-lhes uma atividade extracurricular e levá-los ao médico quando necessário, mesmo que não tenha meios para tal. E que tem o direito a ser ajudado e protegido quando não o consiga fazer sozinho.
Quando for idoso, o Presidente vai querer usufruir de um final seguro, num local feliz onde seja cuidado respeitosamente. Permita, então, que os nossos idosos sejam assim tratados também.
O Presidente deve garantir que a todos nós, cidadãos portugueses, sejam aplicados estes mesmos direitos. Deve compreender a dificuldade de gerir e segurar um país – que se encontra numa crise económica e numa crise ambiental – para que não chegue ao fundo de uma crise social, que se inicia e necessita de toda a atenção que possa receber.
Peço ao nosso (a) Presidente que cuide de quem cuida, tanto a nível institucional e organizacional – hospitais, polícias, professores, técnicos sociais, psicólogos, entre outros – como a nível particular – pais, filhos ou quem prescinde da sua vida individual para a dedicar ao outro – preservando o seu bem-estar e saúde enquanto possível.
Estamos no início de um caminho longo... Por isso peço humanidade, respeito, coragem e memória, muita memória. Que o nosso presidente seja audaz, seja corajoso e Humano.
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