Três semanas depois do congresso em que se despediu da liderança do partido, Assunção Cristas pronuncia-se sobre a morte medicamente assistida num texto a que deu o título "cuidem de mim, não me matem".
A ex-líder centrista mantem-se fiel à posição que sempre defendeu e apela a que os cidadãos possam perceber o que está em causa e pronunciar-se, sem pressa nem pressões.
Cristas sublinha que o país ainda não conseguiu executar a universalização do acesso aos cuidados paliativos ou pôr em prática um efetivo estatuto do cuidador informal e estranha que o Parlamento queira agora legislar sobre um tema que nem sequer consta dos programas eleitorais dos dois partidos mais votados.