Facto Político

PCP acredita que "há cada vez mais pessoas a compreenderem os alertas do partido sobre a guerra"

No futuro próximo o PCP não quer ouvir falar de eleições. O deputado e membro do Comité Central do PCP Bruno Dias diz estar focado nos problemas que é preciso resolver antes da ida às urnas, mas não teme que as posições sobre a guerra venham a penalizar o partido.

O deputado do PCP questiona Pedro Nuno Santos durante a audição na Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP.
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A caminho das eleições legislativas antecipadas, o PCP continua sem responder de forma definitiva às questões sobre um eventual entendimento com o PS, mas o deputado Bruno Dias agarra-se às boas recordações da geringonça. Em entrevista ao Facto Político - publicado semanalmente, sábado, no site da SIC Notícias - não tem dúvidas de que "quando o PCP e a CDU têm mais força, a vida das pessoas fica melhor".

Criticando os partidos que fazem "negociações em direto", Bruno Dias garante que o partido "está concentrado nas políticas que dizem alguma coisa às pessoas" e nos problemas que ainda é preciso resolver antes da ida às urnas: "O PCP quer, acima de tudo, uma nova política".

Sem se comprometer com metas eleitorais, assume apenas que o partido quer "mais votos e mais mandatos" e garante não temer que as posições sobre a guerra venham a penalizar o PCP: "Há cada vez mais pessoas a compreenderem os alertas que fizemos", termina.