Ana Evans, professora de Filosofia Política e Economia, explica que a Rússia já estava a preparar a autonomia económica do país desde a anexação da Crimeia em 2014.
Nessa altura os russos começaram a implementar uma "política de substituição de importações que é crítica para suster o esforço de guerra".
No entanto, a professora de Filosofia Política e Economia considera que a "Europa acordou tarde".
Pelo menos desde 2014, Ana Evans diz que a Alemanha, "que comanda muito os destinos europeus", deveria ter tido uma visão estratégica daquilo que seria a importância da autonomia soberana europeia em termos energéticos.
O que está a acontecer agora? Estamos a pagar a fatura.
Esta guerra vem mostrar à Europa que quando se faz política económica há que ter em conta a componente internacional, componente de risco e de autonomia estratégia, explica Ana Evans.