Pouco depois de a Rússia ter sido designada pelo Parlamento Europeu como um estado patrocinador do terrorismo, a Ucrânia voltou a sofrer um ataque em larga escala direcionado, sobretudo, às infraestruturas civis.
Em Kiev, pelo menos cinco pessoas morreram depois de a Rússia ter lançado 31 mísseis contra a capital ucraniana. A maioria foi abatida pelas defesas antiaéreas, mas os que escaparam ilesos atingiram um edifício residencial e uma infraestrutura civil.
“O resultado é trágico. (...) Peço que todos aqueles que perderam entes queridos aceitem as minhas condolências”, afirmou o Presidente Zelensky.
A capital ucraniana voltou a ficar sem energia e sem água e os hospitais funcionam com geradores a diesel. O autarca, Vitaly Klychko, teme que este seja o inverno mais difícil desde a II Guerra Mundial.
A noite anterior ficou marcada pelo ataque a uma maternidade na cidade de Vilniansk, na região de Zaporíjia. Dos escombros foram retirados com vida dois médicos e a mãe de um recém-nascido de dois dias que não sobreviveu.
“As pernas delas estavam queimadas (...) e a cara dela… emocionalmente está destruída”, relatou a avó do recém-nascido que não sobreviveu ao ataque, quase sem palavras para descrever a dor da filha.