Os serviços secretos ucranianos dizem que as forças russas estão a lançar uma ofensiva em larga escala nas províncias do Donbass, com que Moscovo quer assinalar o primeiro ano da invasão da Ucrânia, daqui a duas semanas.
A presidente da Câmara de Paris esteve esta quinta-feira em Kiev.
Enquanto Volodymyr Zelensky faz o périplo por capitais europeia, a presidente da Câmara de Paris devolve o favor ao homólogo de Kiev, com uma visita à capital da Ucrânia quando falta poucos dias para assinalar primeiro ano de guerra.
A visita implica ver a destruição infligida na cidade, mas Anne Hidalgo foi também reiterar o que já tinha dito há poucos dias: que os atletas russos e bielorrussos não são bem vindos nos jogos olímpicos de Paris, marcados para o verão de 2024, enquanto durar a agressão russa.
Para além da ação no terreno, em Moscovo reagiu-se com palavras e ameaças contra o que se considera ser o crescente envolvimento ocidental na guerra, mas também as mais recentes movimentações de Zelensky na Europa.
O presidente da Rússia veio ainda dizer que, apesar das sanções, a economia da Rússia não só está de boa saúde, mas vai crescer em 2023 e tem um gesto para as companhias ocidentais de saída do país.
As alegações de um jornalista de investigação norte-americano, Seymour Hersh publicou numa pagina pessoal que a explosão dos gasodutos do Nordstream foram obra da Marinha dos Estados Unidos a mando de Joe Biden, algo que está a dar que falar em Moscovo.
A Casa Branca já veio desmentir, enquanto que junto à fronteira da Ucrânia decorrem exercícios militares conjuntos entre a Roménia, a França e os Estados Unidos.
No leste da Ucrânia, esta a ocorrer uma intensificação dos combates nas províncias de Donetsk e Lugansk, segundo os serviços secretos ucranianos, Moscovo quer mostrar uma vitória no terreno no primeiro aniversário da guerra em larga escala, a 24 de fevereiro.