Guerra Rússia-Ucrânia

Os generais russos que estão desaparecidos após rebelião da Wagner

O caso mais comentado é o do general Sergei Surovikin, o ex-comandante das tropas russas na Ucrânia. Porém, a sua filha garante que está bem e a trabalhar em Moscovo.

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O paradeiro de vários generais russos e do próprio chefe de Estado Maior das Forças Armadas é neste momento desconhecido. Segundo a imprensa anglo-saxónica podem estar detidos e sob investigação por alegado envolvimento na rebelião do Grupo Wagner. O caso mais comentado é o do general Sergei Surovikin, o ex-comandante das tropas russas na Ucrânia.

A filha de Sergei Surovikin garante que o pai está bem e a trabalhar normalmente em Moscovo. Já o Kremlin remete para o Ministério da Defesa as informações sobre o paradeiro do general.

O ex-comandante russo da guerra na Ucrânia não é visto desde sábado. Segundo a imprensa anglo-saxónica terá sido detido por envolvimento na rebelião lançada pelo Grupo Wagner.

No passado dia 24, Surovikin fez um apelo à obediência dos revoltosos a Putin.

"Têm de fazer isto, antes que seja tarde demais: obedeçam à vontade e às ordens do Presidente eleito da Federação Russa. Interrompam a coluna militar, regressem às bases e aos vossos postos".

Além do Surovikin, é desconhecido o paradeiro de outro general, Vladimir Alekseyev.

“Sejam quais forem as vossas intenções neste momento, por mais corajoso que alguém vos possa ter dito que era, isto é uma traição ao país e ao Presidente”, dizia no início da rebelião.

Horas após este apelo, o general Alekseyev apareceu noutro vídeo, em conversa com o líder do Grupo Wagner.

Com paradeiro incerto está também Valeri Gerasimov, chefe de Estado-Maior, não aparece em público há vários dias. Estará a ser investigado por incompetência e pela ausência de reação à coluna militar que avançou sobre Moscovo.