Incêndios em Portugal

Startup portuguesa usa inteligência artificial para ajudar câmaras a detetar perigos

A empresa, fundada por dois alunos da Universidade da Beira Interior, explica que o sistema pode ser muito útil em situações como as dos incêndios.

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Uma empresa da Covilhã está a usar inteligência artificial para melhorar a eficácia das câmaras de vigilância. Ajuda a detetar situações que possam pôr em causa a segurança de pessoas e bens, como, por exemplo, no caso dos incêndios.

O trabalho da jovem equipa foca-se em detetar em tempo real situações anormais ou perigosas que possam pôr em causa a segurança pública.

A ideia é facilitar o processo de supervisão de câmaras de vigilância usando a inteligência artificial e visão computacional.

“Utilizamos as câmaras de vigilância que já existem nas infraestruturas e automatizamos a deteção de atividades perigosas, utilizando algoritmos inteligentes. Assim que uma camara tem a capacidade de percecionar que existe um incêndio, ela avisa o segurança”, explica Vasco Lopes, da startup DeepNeuronic.

Além de alertas visuais e sonoros imediatos, o utilizador tem ainda acesso ao histórico do acontecimento que, no caso de um incêndio, pode ajudar ao combate mais rápido e eficaz e também na fase de investigação.

“Saber para onde [o incêndio] está a evoluir, a análise do próprio fumo e a sua direção, conseguimos fazer essa análise temporal e dar essa informação às autoridades competentes”, nota Bruno Degardin, da mesma startup.

“Permitimos a análise forense, a posteriori, voltar atrás e perceber que problemas é que houve”, acrescenta Vasco Lopes.

Uma solução que a empresa da Covilhã, fundada por dois alunos da Universidade da Beira Interior, está empenhada em disponibilizar de forma gratuita.

O novo sistema permite detetar mais de 30 cenários perigosos e mais de 100 objetos no reconhecimento automático de, por exemplo, situações anómalas nas autoestradas, casos de agressões, assaltos e tiroteios.

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