O segundo helicóptero de combate a incêndios que deveria estar em prontidão em Arcos de Valdevez está inoperacional. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil descarta responsabilidades e aponta o dedo à Força Aérea Portuguesa.
A aeronave encontra-se estacionada, por falta de piloto. A informação foi confirmada, esta tarde, pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre.
“O meio aéreo está inoperacional, daquilo que é o nosso conhecimento e por comunicação da Força Aérea, por falta de piloto”, explicou Mário Silvestre, esta terça-feira, durante o briefing da Proteção Civil para fazer o ponto de situação do combate aos incêndios em Portugal.
O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil disse não ter mais informações sobre o assunto nem quaisquer previsões de quando o helicóptero estará operacional.
Mário Silvestre sublinhou que a Proteção Civil apenas faz a gestão dos recursos e que a gestão dos contratos para a operacionalização dos helicópteros fica a cabo da Força Aérea.
“A gestão não é da Proteção Civil. A Proteção Civil faz a gestão do recurso, o meio aéreo. A gestão dos contratos é da responsabilidade da Força Aérea”, frisou.
Arouca, Penamacor e Ponte da Barca são os três maiores incêndios que estão a atingir o país, esta terça-feira, estando, só no combate a estas ocorrências, no terreno, cerca de 1400 operacionais, apoiados por mais de uma dezena de meios aéreos. Pelo menos sete já ficaram feridas, nos incêndios dos últimos dias.