O príncipe Harry perdeu mais uma batalha legal na justiça britânica. Desta vez, o duque de Sussex viu confirmada a decisão de que não tem direito a contratar (e a pagar com fundos privados) proteção policial sempre que visita o Reino Unido.
Harry, que deixou de ter direito a segurança pessoal após abandonar em 2020 as funções reais com a mulher, Meghan, viu o seu pedido ser rejeitado por um tribunal superior, depois de alguma contestação por parte do próprio governo britânico.
Essencialmente, o Ministério que tutela estas questões argumentou que seria inapropriado que um desfecho deste processo permitisse que figuras que dispõem de grande nível de riqueza pudessem “comprar” proteção policial especializada, “potencialmente incluindo a de agentes armados”.
Ainda assim, Harry tem em curso outra ação nos tribunais de Londres para contestar a decisão inicial que levou a que fosse removida a segurança pessoal a que tinha direito, assim como a sua família, quando se encontram no Reino Unido.
Os duques de Sussex e os dois filhos vivem na Califórnia, nos Estados Unidos, e denunciaram recentemente o que terá sido uma perseguição excessiva de paparazzi.
Este é apenas um de vários processos que Harry instaurou nos tribunais britânicos. Em junho, está previsto que se desloque a Londres para testemunhar num outro caso, em que acusa um jornal de piratear telemóveis para aceder a informações pessoais sobre si e Meghan, que foram publicadas em dezenas de artigos.