O primeiro-ministro diz que os responsáveis políticos vão ao Qatar apoiar a seleção nacional e não a violação dos direitos humanos.
Ontem o Presidente da República quis justificar o que disse no final do jogo Portugal-Nigéria. Garantiu que nunca quis desvalorizar a questão e que foi o próprio quem abordou o problema.
Depois da polémica com as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa conforma-se com a realização do mundial no Qatar e refere que o apoio à seleção acontece seja onde for.
O Presidente da República diz que nunca quis desvalorizar a violação e o desrespeito pelos direitos humanos no país que acolhe o Mundial.
Diz que só não vai à estreia da seleção se o Parlamento não autorizar. A decisão é tomada segunda-feira em reunião da comissão de negócios estrangeiros.
PS e PSD não se opõem, mas o assunto não é consensual.
Sobre a realização do Mundial de Futebol, o PCP condenou a exploração dos trabalhadores, que diz estarem sujeitos a condições intoleráveis, e pediu que não se boicote a participação portuguesa.
As três principais figuras do Estado têm previsto dividir-se pelos três jogos da fase de grupos. Marcelo na estreia, dia 24, Santos Silva, dia 28
e António Costa a 2 de dezembro.