Orçamento do Estado

PCP afirma que opções políticas do Governo são contrárias às necessidades do país

Partido defende que o Orçamento de Estado para 2022 deve dar sinais claros do caminho que o Governo pretende percorrer.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, discursa durante o comício "PCP - Força decisiva ao teu lado todos os dias" realizado em Setúbal.
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Horas depois de o Governo ter aprovado, na última madrugada, a proposta de Orçamento do Estado para 2022, Jerónimo de Sousa avisou que o PCP vai ser intransigente na exigência de soluções para os problemas do país.

O secretário-geral comunista disse, este sábado, que neste momento há uma enorme distância entre as respostas necessárias e as meias medidas que o documento parece oferecer.

Um aviso sério ao Governo no dia em que António Costa defendeu que sem contas certas, não há futuro. O primeiro-ministro garantiu ainda que nunca aceitará pôr em causa a credibilidade externa da economia portuguesa.

O que exigem os parceiros do Governo para viabilizarem o Orçamento do Estado?

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 vai ser entregue no parlamento na segunda-feira e, nos últimos meses, foram várias as reivindicações dos partidos à esquerda, PAN e deputadas não inscritas com vista a uma eventual viabilização.

Depois da entrada da proposta do Governo no parlamento, a votação na generalidade do OE2022 está agendada para 27 de outubro e, em caso de aprovação, a votação final global para 25 de novembro. As reuniões do executivo do PS com BE, PCP, PEV e PAN com vista à viabilização do documento decorreram nas últimas semanas, mas algumas das reivindicações são feitas há mais tempo.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro, António Costa, tem-se referido ao próximo ano como sendo de recuperação económica e social, mas ao mesmo tempo assinalando que a aprovação do Orçamento do Estado para 2022 é fundamental para dar sequência a essa recuperação.

Relativamente ao curso das negociações orçamentais com os parceiros parlamentares do PS, António Costa manifestou-se "otimista" em relação a mais uma aprovação do Orçamento à esquerda e com o PAN.

Veja aqui o que exigem os parceiros do Governo para viabilizarem o documento.

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