Se a proposta de Orçamento do Estado não for aprovada no parlamento, o país arrisca-se a ficar sem orçamento até abril. O chumbo significaria a provável queda do governo e a convocação de novas eleições para janeiro.
Entre a tomada de posse e a elaboração de um novo Orçamento do Estado, só em abril haveria condições para entregar o documento na Assembleia da República.
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) critica a proposta do governo, que diz estar pouco focada nas empresas, mas diz
que "mesmo não estando perante um bom orçamento do estado, é preferível isto a não termos orçamento do estado".
"Desde logo, o clima de instabilidade que o país iria viver na preparação de eleições, o sinal que passariamos para o exterior de alguma instabilidade, o atraso da execução do Plano de Recuperação e Resilência, para o qual temos prazos muito apertados e o país sairia altamente prejudicado se não os cumprisse e perderia esses apoios. Tudo isto somado, são muitos milhões de euros que têm muito impacto na vida das empresas", explica o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.
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