As negociações do Orçamento do Estado para 2022 com o Governo prosseguem, mas a lista de greves e pré-aviso de greves cresce diariamente.
A FESAP, da UGT, anunciou na quarta-feira que vai juntar-se à Frente Comum, da CGTP, na paralisação da função pública, marcada para 12 de novembro.
O STE espera que o Governo reconsidere, senão também se alia ao protesto.
Os sindicatos da Administração Pública acusam o Governo de não querer mexer na proposta de aumentos salariais de 0,9% para o setor.
Entre as exigências da paralisação estão o aumento de salários, de pensões e de subsídios de alimentação, assim como a revisão de carreiras.
As paralisações previstas:
- 22 de outubro - técnicos de emergência pré-hospitalar;
- 28 e 29 de outubro - trabalhadores da função pública nos Açores;
- 28 de outubro a 2 de novembro - farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde;
- 3 e 4 de novembro - greve dos enfermeiros vai afetar os serviços públicos de saúde, mas antes concentram-se à porta do Parlamento a 28 de outubro;
- 5 de novembro - professores, organizada pela Fenprof e FNE;
- 12 de novembro - função pública;
- 11 e 12 novembro - bombeiros profissionais;
- 22 a 24 novembro - médicos;
- 1 a 5 de dezembro - trabalhadores dos impostos entregaram pré-aviso de greve;
- Ainda sem data - funcionários da Transtejo anunciaram cinco dias de greve parcial.