António Costa garante que sai da votação com “consciência tranquila e cabeça erguida” e assegura que o Governo "cumpriu a sua parte".
O primeiro-ministro acusou a esquerda de não querer continuar o trabalho em conjunto, desde 2015, ao chumbar este Orçamento e disse que o que estava ao seu alcance para evitar uma crise política.
Aos portugueses garantiu que “podem contar com o Governo” para assegurar a governação do país “mesmo nas condições mais adversas”, ou seja, sem um Orçamento aprovado.
Agora está nas mãos de Marcelo Rebelo de Sousa a decisão sobre o futuro do país. Em cima da mesa estão duas possibilidades: a dissolução da Assembleia da República e convocação de eleições antecipadas ou a governação em duodécimos. Costa garante que irá “respeitar as competências do Presidente da República”.
Em caso de eleições antecipadas, Costa já pediu aos eleitores uma maioria reforçada, dizendo que esta direita não serve ao país.
Esta é a primeira vez na história da democracia que um Orçamento do Estado é chumbado no Parlamento.
► VEJA MAIS:
- O mundo, a Geringonça ou o sonho da maioria de Costa, o que acabará primeiro?
- Costa ou Rangel, Esquerda ou Direita: alvos de Ventura são à escolha do leitor
- OE 2022: Marcelo pediu a Ferro Rodrigues que o informasse da situação no Parlamento
- Uma luz laranja ao fundo do túnel?
- Do comboio fantasma à geringonça em cadeira de rodas: direita vaticina o fim da aliança à esquerda
- OE 2022: Albuquerque disponível para conversar com o Governo para defender interesses da Madeira